segunda-feira, 29 de junho de 2009

Música: Súplica Cearense

Segue abaixo a letra da música "Súplica Cearense" da banda O Rappa, tente entendê-la, questione sobre o assunto tratado nela, analise-a com carinho.

Súplica Cearence - O Rappa // Composição: Luiz Gonzaga

Oh! Deus,perdoe esse pobre coitado,que de joelhos rezou um bocado,pedindo pra chuva cair,cair sem parar.
Oh! Deus,será que o senhor se zangou,e é só por isso que o sol se arretirou,fazendo cair toda chuva que há.
Oh! Senhor,
pedi pro sol se esconder um pouquinho,
pedi pra chover,
mas chover de mansinho,
pra ver se nascia uma planta,
uma planta no chão.

Oh! Meu Deus,
se eu não rezei direito,
a culpa é do sujeito,
desse pobre que nem sabe fazer a oração.

Meu Deus,
perdoe encher meus olhos d'água,
e ter-lhe pedido cheio de mágoa,
pro sol inclemente,
se arretirar,
retirar.

Desculpe, pedir a toda hora,
pra chegar o inverno e agora,
o inferno queima o meu humilde Ceará.

Oh! Senhor,
pedi pro sol se esconder um pouquinho,
pedi pra chover,
mas chover de mansinho,
pra ver se nascia uma planta no chão,
planta no chão.

Violência demais,
chuva não tem mais,
corrupto demais,
política demais,
tristeza demais.
O interesse tem demais!

Violência demais,
fome demais,
falta demais,
promessa demais,
seca demais,
chuva não tem mais!

Lá no céu demais,
chuva tem,
tem, tem, não tem,
não pode tem,
é demais.

Pobreza demais,
como tem demais!(Falta demais),
é demais,
chuva não tem mais,
seca demais,
roubo demais,
povo sofre demais.
Oh! demais.

Oh! Deus.
Oh! Deus.
Só se tiver Deus.
Oh! Deus.Oh! fome.
Oh! interesse demais,
falta demais...!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Música: Aquarela de Toquinho

Assista e mande seu comentário sobre o que achou da música. Para ajudar, a letra vai junto.

Aquarela - Toquinho
Composição: Toquinho / Vinicius de Moraes / G.Morra / M.Fabrizio

Numa folha qualquer.Eu desenho um sol amarelo.E com cinco ou seis retas.É fácil fazer um castelo...

Corro o lápis em torno.Da mão e me dou uma luva.E se faço chover.Com dois riscos.Tenho um guarda-chuva...

Se um pinguinho de tinta.Cai num pedacinho.Azul do papel.Num instante imagino.Uma linda gaivota.A voar no céu...

Vai voando.Contornando a imensa.Curva Norte e Sul.Vou com ela.Viajando Havaí.Pequim ou Istambul.Pinto um barco a vela.Branco navegando.É tanto céu e mar.Num beijo azul...

Entre as nuvens.Vem surgindo um lindo.Avião rosa e grená.Tudo em volta colorindo.Com suas luzes a piscar...

Basta imaginar e ele está.Partindo, sereno e lindo.Se a gente quiser.Ele vai pousar...

Numa folha qualquer.Eu desenho um navio.De partida.Com alguns bons amigos.Bebendo de bem com a vida...

De uma América a outra.Eu consigo passar num segundo.Giro um simples compasso.E num círculo eu faço o mundo...

Um menino caminha.E caminhando chega no muro.E ali logo em frente.A esperar pela gente.O futuro está...

E o futuro é uma astronave.Que tentamos pilotar.Não tem tempo, nem piedade.Nem tem hora de chegar.Sem pedir licença.Muda a nossa vida.E depois convida.A rir ou chorar...

Nessa estrada não nos cabe.Conhecer ou ver o que virá.O fim dela ninguém sabe.Bem ao certo onde vai dar.Vamos todos.Numa linda passarela.De uma aquarela.Que um dia enfim.Descolorirá...

Numa folha qualquer.Eu desenho um sol amarelo(Que descolorirá!).E com cinco ou seis retas.É fácil fazer um castelo(Que descolorirá!).Giro um simples compasso.Num círculo eu faço.O mundo(Que descolorirá!)...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Observe com atenção a pintura e reflita

Reflita sobre essa belíssima e famosa pintura intitulada "Santa Ceia" de Leonardo Da Vinci.

Novo Acordo Ortográfico da Língua Portugesa (III)

Trema

O trema foi abolido de todas as palavras da língua portuguesa. Essa marcação servia, originalmente, para destacar a pronúncia do u nas combinações que, qui, gue e gui.
A partir de agora, portanto, escreve-se aguentar, alcaguetar, ambiguidade, bilíngue, cinquenta, consequência, eloquente, enxágue, equestre, frequentar, linguiça, linguística, pinguim, sequestro, tranquilo, ubiquidade, etc.
Porém, o trema é mantido em nomes próprios estrangeiros e suas derivações, como Bündchen, Schönberg, Müller e mülleriano, por exemplo.

antes cinqüenta tranqüilo enxágüe pingüim
agora cinquenta tranquilo enxágue pinguim

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Construção - Chico Buarque
Composição: Chico Buarque

Amou daquela vez como se fosse a última

Beijou sua mulher como se fosse a última

E cada filho seu como se fosse o único

E atravessou a rua com seu passo tímido

Subiu a construção como se fosse máquina

Ergueu no patamar quatro paredes sólidas

Tijolo com tijolo num desenho mágico

Seus olhos embotados de cimento e lágrima

Sentou pra descansar como se fosse sábado

Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe

Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago

Dançou e gargalhou como se ouvisse música

E tropeçou no céu como se fosse um bêbado

E flutuou no ar como se fosse um pássaro

E se acabou no chão feito um pacote flácido

Agonizou no meio do passeio público

Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último

Beijou sua mulher como se fosse a única

E cada filho como se fosse o pródigo

E atravessou a rua com seu passo bêbado

Subiu a construção como se fosse sólido

Ergueu no patamar quatro paredes mágicas

Tijolo com tijolo num desenho lógico

Seus olhos embotados de cimento e tráfego

Sentou pra descansar como se fosse um príncipe

Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo

Bebeu e soluçou como se fosse máquina

Dançou e gargalhou como se fosse o próximo

E tropeçou no céu como se ouvisse música

E flutuou no ar como se fosse sábado

E se acabou no chão feito um pacote tímido

Agonizou no meio do passeio náufrago

Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina

Beijou sua mulher como se fosse lógico

Ergueu no patamar quatro paredes flácidas

Sentou pra descansar como se fosse um pássaro

E flutuou no ar como se fosse um príncipe

E se acabou no chão feito um pacote bêbado

Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado

Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir,A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir,Por me deixar respirar, por me deixar existir,Deus lhe pague,Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir,Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir,Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,Deus lhe pague,Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir,E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir,E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,Deus lhe pague

Fábula de Esopo - Leia a fábula abaixo e reflita sobre a moral da história




Um dia a raposa convidou a cegonha para jantar. Querendo pregar uma peça na outra, serviu sopa num prato raso. Claro que a raposa tomou toda a sua sopa sem o menor problema, mas a pobre da cegonha com seu bico comprido mas pode tomar uma gota. O resultado foi que a cegonha voltou para casa morrendo de fome. A raposa fingiu que estava preocupada, perguntou se a sopa não estava do gosto da cegonha, mas a cegonha não disse nada. Quando foi embora, agradeceu muito a gentileza da raposa e disse que fazia questão de retribuir o jantar no dia seguinte.




Assim que chegou, a raposa se sentou lambendo os beiços de fome, curiosa para ver as delícias que a outra ia servir. O jantar veio para a mesa numa jarra alta, de gargalo estreito, onde a cegonha podia beber sem o menor problema. A raposa, amoladíssima, só teve uma saída: lamber as gotinhas de sopa que escorriam pelo lado de fora da jarra. Ela aprendeu muito bem a lição. Enquanto ia andando para casa, faminta, pensava: "Não posso reclamar da cegonha. Ela me tratou mal, mas fui grosseira com ela primeiro".


Moral: Trate os outros tal como deseja ser tratado.
Fábula de Esopo





Analise minuciosamente a imagem

Olhe atentamente a pintura "O Grito" do norueguês
Edvard Munch e descreva-a para alguém nos mínimos
detalhes.

Novo Acordo da Língua Portuguesa ( II )

Como ficará nosso alfabeto a partir de agora?





O alfabeto brasileiro passa a ter 26 letras, em vez de 23.

Foram incluídas k, w e y, usadas principalmente em siglas e palavras originárias de outras línguas.

Exemplos:Franklyn, Darwin, darwinismo, Kuwait, kuwaitiano, km (para quilômetro), kg (para quilograma), kW, (para kilowatt).

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Fábula

Leiam atentamente e tirem suas conclusões


A assembléia dos ratos

Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembléia para o estudo da questão. Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos miados pelo telhado, fazendo sonetos à lua.
— Acho – disse um deles - que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é lhe atarmos um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a tempo.
Palmas e bravos saudaram a luminosa idéia. O projeto foi aprovado com delírio. Só votou contra um rato casmurro, que pediu a palavra e disse:
— Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos, porque não tinham coragem. E a assembléia dissolveu-se no meio de geral consternação.
Dizer é fácil - fazer é que são elas!
LOBATO, Monteiro. in Livro das Virtudes – William J. Bennett – Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1995. p. 308.

Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa ( I )

O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no 54, de 18 de abril de 1995.
Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas
nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países.

Canção de Milton Nascimento - Coração de Estudante


Essa é uma música de Milton Nascimento, gravada em 1984, fala do que é ser um estudante, não daquela pessoas que vai à escola por ir, ou para comer lanche ou ainda para ver e conversar com os amigo, mas sim do verdadeiro estudante, aquele que quer um futuro digno, que quer tornar o mundo, seu e de todos, um lugar melhor para se viver. Leia, ouçam se possível, e reflitam.


Coração de Estudante
Milton Nascimento
Composição: Wagner Tiso / Milton Nascimento


Quero falar de uma coisa

Adivinha onde ela anda

Deve estar dentro do peito

Ou caminha pelo ar

Pode estar aqui do lado

Bem mais perto que pensamos

A folha da juventude

É o nome certo desse amor


Já podaram seus momentos

Desviaram seu destino

Seu sorriso de menino

Quantas vezes se escondeu

Mas renova-se a esperança

Nova aurora, cada dia

E há que se cuidar do broto

Pra que a vida nos dê

Flor flor o o e fruto


Coração de estudante

Há que se cuidar da vida

Há que se cuidar do mundo

Tomar conta da amizade

Alegria e muito sonho

Espalhados no caminho

Verdes, planta e sentimento

Folhas, coração,Juventude e fé.