sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Nosso Cruzeiro

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Educar - Rubem Alves

Momentos Impares

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Planejando atividades com hipertexto

PLANO DE AULA

1. IDENTIFICAÇÃO:
1.1. PROFESSOR: Fabiano Borges Rodrigues
1.2. ESTABELECIMENTO: Escola Municipal “Professora Elzinha Lizardo Nunes”
1.3. MUNICÍPIO: Alto Taquari - MT
1.4. E-MAIL: fbr1981@bol.com
1.5. DISCIPLINA: Língua Portuguesa
1.6. CONTEÚDO: Poemas usando hipertexto
1.7. SÉRIE: 9.º ano
2. TEMA: Analisando poemas usando hipertexto

3 – OBJETIVO GERAL :
Levar os educandos a perceber quantidade de informações que poderemos transmitir a eles através de poemas, utilizando os recursos da intertextualidade, velocidade, precisão, dinamismo, interatividade e a ágil acessibilidade.
4 – OBJETIVO ESPECÍFICO:
- Impulsionar o aluno à Pesquisa e à Produção Textual;
- Localizar informações por meio de hipertexto;
- Levar os usuários de hipertexto a participar ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento;
- Enriquecer de forma atrativa o processo de leitura e escrita;
- Acessar de forma imediata e ilimitada a enormes volumes de informações;
- Criar uma paródia a partir da letra do poema.
5 – DESENVOLVIMENTO E ATIVIDADES:

Poema

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como .
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu ;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

De Primeiros cantos (1847)
Gonçalves Dias
Música: MONTE CASTELO
(Legião Urbana)
Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).


Ainda que eu falasseA língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...

É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente invejaOu se envaidece...

O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...

É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...

É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...

Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormemA
gora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...



É importante relatar que nestas duas atividades podemos trabalhar os hipertextos, intertextos, paródia, leitura e produção textual.
São atividades bastante diversificadas e interessantes, onde o aluno não precisa ficar preso apenas nas sugestões do professor, ele pode também navegar na internet identificando outros intertextos e sanando suas dúvidas. Serão usadas, no mínimo, três aulas para o fechamento desse plano de aula.



6 - RECURSOS METODOLÓGICOS:
- Computador;
- Internet;
- Data Show;
- Lousa branca e pincel.
- Material do aluno: caderno, caneta...



7 – AVALIAÇÃO:
Os alunos serão avaliados durante todas as etapas da aula, aproveitando os erros e as situações de aprendizagem.

Impressões de experiência de navegaçào

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Plano de aula:
Trabalhar substantivos e seus significados por meio de hiperlinks, usando o poema O BICHO, de Manuel Bandeira.
Usando o mesmo poema, trabalharemos em seguida com a interpretação, Produção de Textual e a Biografia do autor.


O Bicho

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava:
Engolia com vontade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.


Manuel Bandeira
Rio de Janeiro, 27 de dezembro de 1947

Coisas importantes e significativas

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Os hipertextos constituem "ferramentas computacionais de alto nível" através das quais o utilizador pode explorar o conhecimento de forma interativa. O hipertexto revela-se mesmo como um conceito revolucionário de organização e acesso à informação por parte dos utilizadores.
O trabalho com hipertextos além de enriquecer de forma atrativa o processo de leitura e escrita aprimora a produção textual, pois o envolvimento e interatividade proporcionados pela navegação a partir dos links dispostos no hipertexto nos torna co-autores do que lemos. Também é muito instigante, nos leva a querer saber mais e mais. E para que isso aconteça é necessário que o internauta leia, e essa leitura é que vai levando a uma descoberta, que gera outra descoberta. É mágico e apaixonante.
A escolha por trabalhar com hipertexto na educação vai ao encontro das teorias pedagógicas que defendem a autonomia, a interação e construção de conhecimentos. Nossa memória compreende melhor aquilo que está organizado em esquemas e com representações espaciais. O hipertexto é uma representação espacial permitindo acesso por meio de redes, essa representação, propicia a interatividade e pode favorecer a compreensão melhor do que se conhece.
O hipertexto provê ainda outras vantagens educacionais. Uma delas é o acesso imediato, e praticamente ilimitado a enormes volumes de informação. O estudante vai direto ao assunto que lhe interessa. Com o hipertexto, o estudante tem a liberdade de estruturar o documento da forma que mais lhe convém, melhorando e acelerando sua compreensão do tema em estudo. O hipertexto, como dispositivo didático, provê um ambiente propício à exploração, em que o aluno desenvolve seu próprio estilo cognitivo.